O protestantismo brasileiro vive um momento peculiar em sua história. A dura verdade é que estamos diante de uma grande “crise cristã” no Brasil. Tomamos em particular a nossa cidade – Vila Velha, pois é mais coerente falar do “arraial” que fazemos parte.
A mensagem do Evangelho de Jesus Cristo foi e sempre será a de “transformar o mundo”. Em contrapartida, o que temos visto e vivido nos últimos tempos, não nos leva a crer que esse Evangelho tem sido pregado e anunciado como se deveria. Hoje, existem muitos “crentes” que buscam simplesmente o prazer, procuram se alimentar de um bom sermão, se necessário, um que massageia o seu ego. Existe espalhados pelas igrejas, um grupo de pessoas que podemos até chamá-los de “caçadores de benção”. No fundo, esse grupo nada quer com Deus, pois querem somente o que esse Deus tem para oferecer.
Dias atrás, disse no púlpito que muitos parecem entrar na igreja com uma folha e uma caneta em mãos, para poder fazer a avaliação do culto, dizer se o louvor foi bom ou ruim... para analisar a fala do pastor... para controlar os minutos de oração que se fazem. É notório que existem os “consumistas gospel”, ou seja, estão sempre prontos a se alimentarem das bênçãos, dos milagres e dos sinais. No entanto, essa classe se encontra indisposta para o compromisso com Deus, pois o que gostam mesmo é da “abastança divina”.
Muitos estão apenas atrás de um “deus” que supra as suas necessidades pessoais. Sendo assim, a igreja que se deixa levar por esse modismo, passa de uma categoria para outra. Especificando, essa comunidade não é mais reconhecida como “povo de Deus”, e sim, como uma igreja “materialista e consumista”. O reflexo desse triste cenário é notório no tipo de pregação que temos ouvido nas igrejas. Essa pregação, na verdade, funciona como o termômetro desse “mercado religioso”. É uma mensagem quase sempre voltada ao bem-estar das pessoas... das vitórias que ela terá... dos milagres que estão por vir sobre a sua vida etc. Logo, fica um questionamento: quando a pregação é boa ou ruim? A resposta não pode ser: quando agrada ou deixa de agradar a membresia! Se o pastor da comunidade traz mensagens “pesadas”, ele corre o grande risco de um “esquenta banco”, ou um “crente itinerante” dizer que a pregação dele naquele dia foi “muito ruim”, e que ele não foi muito feliz em suas palavras. O certo é que devemos nos preocupar mais com o Reino de Deus, e crer que as demais coisas virão sobre nós. Para isso acontecer, é necessário que se saia de uma categoria para outra, ou seja, de um mero “freqüentador de igreja”, e “consumista”, para a classe dos “discípulos comprometidos com as causas do Evangelho de Cristo Jesus”. Assim seja!
Com estima, seu amigo e servo,
Pr. Sueslhey Ferreira
Concordo pastor..Normalmente que diz q o culto foi bom ou ruim esquece que ele é a igreja e sendo assim é ele quem deveria oferecer um culto de adoração a Deus, logo, se o culto é ruim é pq quem deveria cultuar não o fez..
ResponderExcluirbjomeliga
jeffim